Essa média leva em consideração os registros dos últimos sete dias para melhor entender a tendência da curva de óbitos, que desde o fim de abril vinha em queda. Foram 51 dias consecutivos de redução no indicador. Nos últimos seis dias, no entanto, os números voltaram a crescer. O dado desta quarta-feira é 8% maior na comparação com o patamar de duas semanas atrás.
Nas últimas 24 horas, o País registrou 2.673 novos óbitos pela doença, o que fez o total chegar a 493.837. O maior número absoluto de vítimas nesta quarta-feira foi registrado em São Paulo, onde 795 pessoas morreram. Em Minas, a quantidade de óbitos ficou em 353. Paraná (294), Rio (234), Ceará (177), Rio Grande do Sul (130) e Bahia (119) foram Estados cujo patamar de mortes ficou acima de uma centena nas últimas 24 horas.
Os dados diários do Brasil são do consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde, em balanço divulgado às 20h.
O balanço apontou 85.861 novos casos confirmados da doença nesta quarta-feira. O total de testes positivos chegou a 17.629.714. A média diária de novos casos ficou em 72.051, o que representa uma alta de 10% em relação ao dado de 14 dias atrás; é a sexta alta consecutiva desse indicador. Segundo o Ministério da Saúde, o País tem 16.030.601 pessoas recuperadas da doença e 1.104.294 em acompanhamento médico.
O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde 8 de junho do ano passado, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados.
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