A média móvel de óbitos usa dados dos últimos sete dias para eliminar distorções entre dias úteis e fins de semana, quando há redução das equipes de saúde para registrar os dados.
Nas últimas 24 horas, foram 41.705 testes positivos, fazendo o total alcançar a marca de 16.512.714 casos confirmados. A média diária, levando em consideração os últimos sete dias, é de 61.306, segundo dia de alta.
Na sexta, 28, o boletim semanal do InfoGripe, produzido pela Fiocruz, apontou para uma tendência de recrudescimento da pandemia e da aproximação de uma “nova onda” em óbitos e internações ao longo das próximas semanas. De acordo com os dados, há 75% de chance que os índices da covid-19 aumentem em pelo menos 11 Estados, incluindo São Paulo, e 95% de probabilidade que aconteça o mesmo em outras três unidades federativas.
Os dados diários do Brasil são do consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde, em balanço divulgado às 20h.
O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados.
Neste domingo, o Ministério da Saúde informou que foram registrados 43.520 novos casos e mais 874 mortes pela covid-19 nas últimas 24 horas. No total, segundo a pasta, são 16.515.120 pessoas infectadas e 461.931 óbitos. Os números são diferentes do compilado pelo consórcio de veículos de imprensa principalmente por causa do horário de coleta dos dados. Ainda segundo o órgão federal, o País tem 14.912.744 pessoas recuperadas da doença e 1.140.445 em acompanhamento.
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