Médica investigada em Pato Branco não tem especialidade em dermatologia

A SBD/PR divulgou um comunicado à imprensa em que informa que a médica investigada por emitir falsos laudos de exames de câncer não é registrada como especialista em dermatologia no Conselho Regional de Medicina do Paraná. Além disso, a nota menciona que a médica já havia sido denunciada e julgada anteriormente por anunciar indevidamente a especialidade.

O comunicado da SBD/PR também orienta os pacientes a verificar a formação dos profissionais em sites oficiais antes de realizar procedimentos dermatológicos, visando a segurança dos mesmos e a integridade da especialidade médica que foi prejudicada por essas ações.

A SBD/PR expressa solidariedade às vítimas e afirma que irá acompanhar a investigação, pronta para tomar as medidas cabíveis caso os fatos sejam comprovados.

Além disso, a sociedade reforça a importância da verificação das qualificações dos profissionais de saúde, ressaltando que informações sobre a formação podem ser encontradas no site do Conselho Regional de Medicina do Paraná ou no Conselho Federal de Medicina.

O comunicado foi distribuído para os veículos de imprensa, Rádio Voz do Sudoeste, a RIC TV e a Rádio Band News, com a intenção de corrigir informações divulgadas e proteger a reputação da dermatologia como especialidade.

dermatologia
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Entenda o caso

A Polícia Civil de Pato Branco, após o recebimentos de denúncias, iniciou uma investigação policial para apurar práticas supostamente irregulares em um consultório médico local, conforme informado pelo Dr. Hélder Lauria, delegado à frente da 5ª Subdivisão Policial. Uma médica dermatologista está sendo investigada por alegadamente forjar laudos médicos, alegando erroneamente que pacientes estavam com câncer, com o intuito de cobrar por cirurgias desnecessárias.

As investigações apontaram que pacientes buscavam o consultório para tratar problemas dermatológicos e eram informados pela médica sobre a suposta natureza cancerígena de algumas marcas na pele. Após uma coleta de material e um suposto exame em laboratório, as pacientes eram convocadas para uma segunda consulta, onde lhes era apresentado um laudo falso, confirmando a presença de câncer, levando-as a procedimentos cirúrgicos pagos.

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