“Eu poderia levar uma pessoa. E escolhi a Yasmin como meu estafe e não como minha esposa. Ela é meu estafe oficial desde o inicio do ano e, por acaso, minha esposa. Inclusive ela tem funções técnicas que já foram especificadas ao COB”, disse o surfista, em entrevista ao jornal O Globo. Segundo ele, Yasmin filma seus treinos e o ajuda também na parte psicológica e nutricional.
“Ela filma meus treinos. Filma minhas baterias durante a competição. Filma meus adversários também quando estão na água. Faz análises estatísticas das baterias, faz minhas análises estatísticas também. Ela me ajuda a criar estratégias mentais durante a competição, me dá todo o suporte psicológico e também nutricional. É a Yasmin a responsável por cuidar da minha alimentação durante as competições. Além de tudo isso, me ajuda com a logística. Com isso, fico livre para pensar apenas no surfe. Ela possui sim funções e o COB irá me prejudicar muito”, explicou.
Medina comentou, ainda, que outros surfistas brasileiros que vão disputar a Olimpíada, como Ítalo Ferreira e Tatiana Weston-Webb, não tiveram qualquer tipo de interferência na escolha da equipe.
“Eles estão certos. Escolheram pessoas que estão ali no dia a dia, ajudando e trabalhando. Não acho que o COB me deu uma justificativa plausível”, completou.
Devido a pandemia do coronavírus, o Comitê Organizador dos Jogos sinalizou que as medidas restritivas na competição seriam mais duras neste ano. Entre os protocolos estão a diminuição de credenciados e a proibição de torcida.
O COB comentou o assunto por meio de nota oficial divulgada no dia 16 de junho. A entidade afirmou “seguir as diretrizes do Comitê Organizador”, ressaltando que o “credenciado tem de ser um profissional que tenha ligação com a modalidade.”
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