A equipe russa já havia conquistado a Davis em 2002 e 2006, além dos vice-campeonatos em 1994, 1995 e 2007. O país também já disputou as competições sob bandeiras da União Soviética, entre 1962 e 1991, e da Comunidade dos Estados Independentes (CEI) em 1992. Na atual temporada, os russos não podem usar a bandeira e hino, utilizando o emblema da Federação de Tênis do país.
Na galeria de tricampeões da Davis, os russos se igualam aos times da República Checa e da Alemanha. Os recordistas são os Estados Unidos, com 32 conquistas, seguidos pela Austrália com 28. França e Grã-Bretanha têm 10 títulos, com sete para a Espanha. Já a vice-campeã Croácia segue com dois troféus na Davis, em 2005 e 2018.
A conquista também consolida um ano perfeito dos tenistas russos em competições por equipes. Logo no início da temporada, a equipe formada por Rublev, Medvedev e Aslan Karatsev venceu a ATP Cup na Austrália. E no mês passado, as mulheres russas venceram a Copa Billie Jean King em Praga, superando a Suíça na final.
Medvedev fez uma campanha perfeita na Copa Davis deste ano, já que não perdeu nenhum set nos cinco jogos que disputou. Durante a fase de grupos, o número 2 do mundo venceu seus jogos contra Emilio Gomez e Pablo Carreño Busta nos confrontos contra Equador e Espanha, respectivamente. Nas quartas contra a Suécia, derrotou Mikael Ymer. Já na semifinal contra a Alemanha, passou por Jan-Lennard Struff. Aos 25 anos, o russo tem agora oito vitórias e apenas duas derrotas em partidas de simples pela Copa Davis.
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