O caso ocorreu na quinta-feira, dia 4. De acordo com o jornal francês L’Équipe, Hamraoui foi agredida por um grupo de homens encapuzados após uma confraternização do PSG. Ela deixou o jantar com as colegas de equipe de carona com Diallo quando o carro em que estavam foi fechado pelos agressores. Os homens bateram nas pernas da jogadora com barras de ferro. Nenhum pertence dos ocupantes do automóvel foi levado pelos bandidos.
O mistério envolvendo o caso pode ter ligação direta com a disputa por uma vaga no time do PSG. Ainda de acordo com a publicação, Diallo é suspeita de armar a agressão contra a colega, fazendo com que ela ficasse impossibilitada de ir a campo, facilitando a concorrência na equipe francesa. Os golpes com a barra de ferro foram desferidos principalmente na região da cintura para baixo.
Nesta terça-feira, Diallo foi titular na vitória por 4 a 0 sobre o Real Madrid pela Liga dos Campeões Feminina, enquanto Hamraoui ficou fora, impossibilitada de atuar. No mês passado, Diallo já havia sido escolhida pela treinadora Corinne Deacon para ocupar a vaga de Hamraoui na seleção francesa depois de a colega ser cortada por lesão. Diallo não se pronunciou. Nem o clube saiu em sua defesa.
Após a agressão, Kheira foi levada a um hospital da capital francesa, onde levou pontos nas mãos e nas pernas. O PSG condenou o episódio de violência e indicou que está trabalhando junto à polícia para tentar esclarecer os fatos. “Desde quinta-feira à noite, dia 4 de novembro, o Clube tem tomado todas as medidas necessárias para garantir a saúde, o bem-estar e a segurança dos seus jogadores. O Clube está atento ao andamento do procedimento e estudará o acompanhamento a ser dado”, informou o PSG.
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