Em webinar da Câmara britânica de Comércio e Indústria no Brasil, Meirelles afirmou que, no fim de 2018, antes de assumir a secretaria já começou a negociação com a GM, que envolveu conversas com fornecedores, distribuidores e sindicatos.
Segundo o ex-ministro, a empresa tinha interesse em continuar no País, mas tinha uma sequência de anos no vermelho.
“Fizemos um programa de incentivo não só para empresa ficar, mas para todas as companhias do setor que quisessem investir no Estado, o IncetivAuto. Os veículos produzidos como resultado desse investimento pagam alíquota menor de ICMS”, disse ele, completando que o programa é um sucesso e que a GM anunciou R$ 10 bilhões de investimentos em São Paulo.
“Portanto, é importante frisar essa diferença. O que pode ser feito e o que não compete ao Estado fazer. Na medida em que uma empresa pretende interromper uma linha de produção global porque não tem escala ou produtividade para aquele produto, o Estado não pode subsidiar um programa ineficiente”, afirmou Meirelles, referindo-se à Ford.
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