De acordo com Mendonça, ele foi ao Palácio “dar um abraço” no presidente Jair Bolsonaro. O chefe do Executivo, no entanto, viajou mais cedo para o Rio de Janeiro, onde participará de mais uma formatura de sargentos. “Ah, ele está no Rio? Então, vou falar com Pedro e com Célio”, afirmou o ex-ministro depois de ser informado por jornalistas sobre a ausência do presidente. Pedro Marques de Sousa e Célio Faria Júnior são assessores do chefe do Executivo.
Alçado à mais alta Corte do País por 47 a 32 votos no Senado, após quatro meses no aguardo da sabatina, Mendonça também revelou na chegada ao Planalto ter conversado por telefone com Bolsonaro ainda ontem. “Ele estava muito feliz”, declarou o ex-Advogado-Geral da União. “Sabia que ia ser difícil, mas que íamos vencer”, completou Mendonça sobre as expectativas pela apreciação de seu nome pelo Congresso.
‘Terrivelmente evangélico’
Após a aprovação de seu ex-ministro e aliado, Bolsonaro foi às redes sociais ontem dizer que o compromisso do governo de levar um “terrivelmente evangélico” ao Supremo foi alcançado. Durante a sabatina nesta quarta-feira, Mendonça garantiu que, no STF, atuará à luz da Constituição, apesar de seus princípios religiosos. Ele é presbiteriano. No entanto, após a votação, o novo ministro da cúpula do Judiciário afirmou que sua posse é um salto para os evangélicos no País.
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