Mercado de bônus vinculados a conter emissões de carbono se aquece no mundo

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ATENÇÃO, SENHORES EDITORES: MATÉRIA COM EMBARGO. PUBLICAÇÃO LIBERADA A PARTIR DE DOMINGO, DIA 11 DE JULHO DE 2021.
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Vendas de bônus com custos de empréstimos vinculados à mudança climática aceleraram de modo dramático neste ano, lideradas por companhias com elevadas emissões de carbono, como a operadora canadense de dutos Enbridge, a gigante italiana de energia Enel e a espanhola Repsol, do mesmo setor. Mais de US$ 31 bilhões em bônus ligados à sustentabilidade foram negociados nos últimos três meses, segundo a Dealogic divulgou no último dia 6 de julho. Isso é mais do que os US$ 23 bilhões vendidos entre o primeiro acordo do tipo feito, em 2019, e o início do segundo trimestre deste ano.
A Enel, a Repsol e a Enbridge sozinhas levantaram quase US$ 7 bilhões desse tipo de bônus no mês passado, conforme se aquecia a demanda de investidores determinados a tentar ajudar o clima global a ficar controlado e ainda conseguir bons retornos.
O mercado de bônus ligado à sustentabilidade é ainda relativamente pequeno, em comparação com o mercado de bônus verdes, no qual os emprestadores levantam fundos para projetos “verdes” específicos. Em contraste, os bônus ligados à sustentabilidade podem levantar fundos para qualquer propósito, mas os emprestadores correm o risco de custos de juros mais elevados, caso fracassem em atingir metas como o corte de emissões ou a contratação de mais mulheres para cargos executivos.
Quando os custos de empréstimo estão vinculados a metas relacionadas ao clima, esses bônus às vezes são chamados “bônus de transição”. Os investidores são atraídos por esses títulos de grandes poluidores quando essas companhias estabelecem metas ambiciosas, mas dignas de crédito, para cortar suas emissões de gases estufa. Fonte: Dow Jones Newswires.

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