Mercado imobiliário dos EUA eleva preços e reforça argumento por juro mais alto

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ATENÇÃO, SENHORES EDITORES: MATÉRIA COM EMBARGO. PUBLICAÇÃO LIBERADA A PARTIR DE DOMINGO, DIA 25 DE JULHO DE 2021.
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O ING destaca que a demanda por moradia nos Estados Unidos teve um salto, após a pandemia da covid-19 chegar, com o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) cortando juros e as medidas de relaxamento quantitativo (QE, na sigla em inglês) reduzindo custos de empréstimo na economia. O banco nota que isso tornou casas mais acessíveis para os que conseguiram manter seus empregos, com juros hipotecários para 30 anos recuado de 3,82% no fim de março de 2020 a 2,85% em dezembro. Desde então eles subiram um pouco e estão agora em 3,11%, mas ainda assim quase 2 pontos porcentuais abaixo da média de 2000-2021.
Além disso, os custos do serviço da dívida nas hipotecas representam menos de 4% da renda total disponível das famílias, segundo o Federal Reserve. Com a forte demanda, há problemas na oferta, aponta o ING. O banco destaca que a força do mercado imobiliário e o rápido avanço dos preços das casas têm implicações mais amplas para a inflação ao consumidor e a política monetária do Fed. Para o ING, os preços nesse setor podem subir ainda mais no segundo semestre, seguindo em foco e potencialmente puxando mais para cima a inflação.
O ING diz que o setor é um aspecto crucial em sua projeção de que o índice cheio da inflação ao consumidor deve seguir “bem acima de 4%” até o primeiro trimestre de 2022, com o núcleo dela acima de 3,5%. Um resultado do tipo temperaria o otimismo da ala “dovish” do Fed de que a inflação será transitória e, em um ambiente de forte crescimento, daria mais argumentos para a defesa de altas de juros mais cedo.
Nesse quadro, o banco diz projetar que o Fed anuncie o começo de uma rápida redução no programa de compra de bônus (“tapering”) em dezembro e também que ele eleve os juros duas vezes em 25 pontos-base no fim de 2022.

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