“Um pouco do que falamos antes, com o tema do que passou em 2014 (Copa do Mundo), 2015 (Copa América), 2016 (Copa América Centenário), uma parte do jornalismo nos tratava como fracassados, que não sentíamos a camiseta, pediam que não jogássemos mais na seleção. Nós tentamos dar o máximo, tentamos ser campeões, era o primeiro que queríamos”, afirmou o jogador do Paris Saint-Germain.
“E não se passa por ganhar ou perder, é difícil ganhar um Mundial, uma Copa América. Nós não cremos sempre que somos os melhores do mundo e tem que começar por reconhecer que não somos os melhores, há seleções que competem, que não é fácil ganhar. Temos que pensar pelo trabalho, por dar o máximo sempre”, completou o craque argentino.
Messi também disse que antes “eram os piores” e agora “são os melhores”, além de lembrar que a Argentina precisa continuar crescendo como equipe para as próximas competições. “Antes éramos os piores por perdemos a final, agora somos os melhores. Tivemos a sorte de ganhar a Copa América, mas temos que seguir crescendo, preparando para o que vem, porque tem seleções muito boas, querendo ser campeãs e competem de igual para igual”, disse.
O craque revelou ainda que nunca teve férias tão boas como as últimas graças ao título da Copa América. Nem mesmo todo o imbróglio envolvendo sua saída do Barcelona o desanimou. “Finalmente tive umas férias felizes desde o primeiro ao último dia. Antes, os primeiros 15 dias de férias eram amargos, sem vontade de fazer nada”, comentou.
O jogador do Paris Saint-Germain quebrou o silêncio também sobre a dura entrada que levou de Luis Adrián Martínez, da seleção da Venezuela, durante a partida válida pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022, na última quinta-feira, em Caracas. “Naquele momento senti minha perna recuar, senti algo no joelho, tive um pouco de desconforto no jogo. Por sorte foi só o golpe, mas naquele momento o chute foi feio”, confessou.
Vale lembrar que, aos 27 minutos do primeiro tempo, o craque argentino driblou perto da meia-lua da área e Luis Adrián Martínez, que havia entrado três minutos antes, acertou duramente a perna esquerda do capitão argentino. O árbitro deu só o cartão amarelo, mas, após a intervenção do VAR, modificou a decisão devido à gravidade da falta e expulsou o jogador. Messi rolou de dor no chão, mas se levantou e conseguiu completar os 90 minutos sem problemas.
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