Mais cedo, foi realizada uma assembleia com representantes dos metroviários e do Tribunal Regional do Trabalho, com o objetivo de criar um acordo entre a categoria e o governo de São Paulo. Entretanto, nenhum representante da administração compareceu à reunião desta tarde. Dirigentes do sindicato classificaram a atitude como “um desrespeito à categoria”.
“Não estamos pedindo aumento, estamos pedindo o reajuste inflacionário (do salário). É claro que, se vier alguma proposta de negociação, estamos dispostos a conversar e não paralisar o metrô. Mas isso está nas mãos do governo e do Metrô”, afirmou mais cedo Camila Lisboa, uma das coordenadoras do sindicato.
Os dirigentes alegam que a categoria está há dois anos sem reajuste salarial e sem receberem a Participação nos Resultados (PR) referentes aos anos de 2019 e 2020. Em comunicado oficial, a categoria afirma também que o Ministério Público do Trabalho (MPT) sugeriu uma proposta de acordo na segunda-feira, 17, que foi descartada pela Companhia do Metropolitano de São Paulo.
A indicação da greve é para que as equipes noturnas já participem da paralisação e não compareçam ao metrô na noite desta terça-feira, 18. O movimento deve ser seguido pelos funcionários na manhã da quarta-feira.
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