O Certificado Fitossanitário é considerado o passaporte vegetal, sendo exigido pelas autoridades fitossanitárias dos países para permitir o ingresso de produtos naquele território.
O chefe da Divisão de Fiscalização e Certificação Fitossanitária do ministério, Eduardo Henrique Magalhães, disse na nota que “os documentos utilizavam informações indevidas, indicando que os produtos haviam sido inspecionados e estavam livres de pragas e doenças. Fraudes em certificados fitossanitários podem colocar em dúvida a credibilidade da certificação brasileira e ter repercussão para todos os exportadores”.
O Ministério da Agricultura explicou que realiza a inspeção na exportação para verificar e atestar que os produtos vegetais cumprem com as exigências dos países importadores.
A única organização do governo reconhecida internacionalmente para atestar informação dessa natureza é o Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas, por meio do Certificado Fitossanitário emitido por auditores fiscais federais agropecuários.
“Nestes casos de falsificação do certificado, os produtos não tinham as garantias de que pragas e doenças nocivas ao país de destino não estavam presentes nos grãos de café, arroz e pimenta”, comentou Magalhães.
Comentários estão fechados.