“Mahuchikh está agora em Tóquio. Assim que ela voltar, terei uma reunião com ela”, escreveu a vice-ministra da defesa da Ucrânia, Anna Maliar, em uma postagem no Facebook.
Maliar declarou que a foto das duas atletas posando juntas ao final da competição causou ultraje na sociedade ucraniana, referindo-se às críticas recebidas por Mahuchikh nas mídias sociais. “Os atletas que representam a Ucrânia nas competições internacionais devem entender que a prolongada guerra russo-ucraniana traz consigo certas restrições e responsabilidades”, destacou a ministra.
Da Rússia, que tem estado em desacordo com a Ucrânia desde 2014 sobre a anexação da Crimeia e a guerra em Donbass, vários atletas aposentados defenderam Mahuchikh por sua atitude esportiva e pediram para esporte e política não serem misturados.
Na foto criticada, Lasitskene é mostrada com a bandeira neutra do Comitê Olímpico Russo, enquanto que Mahuchikh está enrolada na bandeira nacional ucraniana. As outras duas atletas ucranianas que se classificaram para a final de salto em altura, Irina Gerashchenko e Yuliya Levchenko, também parabenizaram a russa pela vitória.
Lasitskene, que havia perdido os Jogos do Rio-2016 devido ao escândalo de doping na Rússia, foi coroada campeã olímpica com um salto de 2,04 metros. O feito foi realizado em uma temporada na qual ela mal pôde competir devido a problemas físicos.
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