“Defendemos mais de 15%, certamente não menos que 21%, e 25% seria ainda melhor”, resumiu o ministro sobre sua visão sobre o imposto global para empresas no evento realizado em parceria com a Comissão Independente para a Reforma da Tributação Internacional das Sociedades (ICRICT, na sigla em inglês).
“Há um risco substancial de que a alíquota mínima se torne a máxima” com o atual projeto, e há a chance de aumento da desigualdade por conta da maneira na qual os lucros serão divididos, afirmou Guzmán. Na visão do argentino, a maneira pela qual os ganhos das empresas são contabilizados na atual proposta deveria ser aperfeiçoada.
Segundo o ministro, os últimos anos representaram uma série de perdas sociais e ambientais, e taxar as “multinacionais é necessário”, tendo em vista que as mesmas representam alguns aspectos negativos da globalização. “Há um longo caminho para termos regras condizentes com os desafios que enfrentamos hoje”, indicou.
Guzmán afirmou que irá apresentar seus pontos na reunião de ministros das Finanças do G20 em duas semanas, evento que está marcado para ocorrer em Veneza.
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