França lembrou que, no primeiro semestre, o Brasil propôs reduzir a TEC em 10% imediatamente e mais 10% no fim do ano.
A Argentina, contrária à redução linear, aceitou uma redução de 10% limitada a 75% da pauta comercial, o que o Brasil achou insuficiente.
Pelas regras do Mercosul, qualquer mudança no bloco só pode ser feita com consenso entre os membros, o que vem sendo usado pela Argentina para barrar a redução pretendida pelo Brasil. “Continuamos negociando. A regra do consenso não pode ser utilizada como veto nem impedir avanços do Mercosul”, completou França.
Na audiência, o chanceler disse ainda que os sócios do Mercosul concordaram em retomar negociações de um acordo de livre comércio com o Peru e também estão previstas conversas para o aumento do comércio com o Equador.
Também participam do evento realizado por videoconferência o ex-ministro das Relações Exteriores e embaixador Celso Lafer; o ministro da Economia, Paulo Guedes; o embaixador do Uruguai para o Brasil, Guilhermo Valles Galmes; e o gerente de Políticas de Integração Internacional da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Fabrízio Sardelli Panzini.
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