Uma aeronave viajará a cerca de seis quilômetros por segundo em direção ao meteoro Dimorphos, pequena lua de 160 metros de diâmetro que ronda o Sistema Solar. Se tudo der certo, o impacto modificará sua órbita.
Além de aprimorar a capacidade humana de se proteger contra potenciais ameaças vindas do universo, a ação também tem como objetivo aprimorar a tecnologia espacial. Na missão, serão testadas e desenvolvidas a pilotagem autônoma e a capacidade de repetir a estratégia de defesa do impacto modificando a órbita de um asteroide.
Apesar de inédita na vida real, a técnica de ir ao encontro de um objeto que represente perigo ao planeta – seja para explodi-lo, desviá-lo ou até mesmo salvá-lo – já foi mostrada nas telonas do cinema. Relembre alguns filmes que exploraram a temática:
Meteoro (1979)
Meteoro, de Ronald Neame, tem o asteroide Orpheus como “vilão”. Um pedaço de sua estrutura se solta em direção à Terra e a Nasa opta por atacá-lo com um satélite munido de armas nucleares.
Impacto Profundo (1998)
Talvez você já tenha visto cenas de um maremoto varrendo a imensa cidade de Nova York, nos Estados Unidos, retirada do filme Impacto Profundo no momento em que um cometa gigante atinge a Terra. A tática da equipe de defesa, formada por americanos e russos, na trama de Mimi Leder, é colocar uma bomba nuclear no asteroide e explodi-lo.
Armageddon (1998)
Dirigido por Michael Bay, o longa de 1998 é um clássico dentro dos filmes de fim de mundo. Nele, a Nasa detecta um asteroide do tamanho do Estado americano do Texas em rota de colisão com o planeta a 35 mil km/h. Para deter o impacto, a agência envia astronautas em um ônibus espacial em direção ao objeto, com o objetivo de instalar uma bomba nuclear em seu interior. A estratégia não é necessariamente mudar a trajetória, mas sim destruir o corpo celeste por completo, algo ainda longe de ser realizado fora dos filmes.
Sunshine – Alerta Solar (2007)
Não necessariamente um asteroide, mas outro corpo celeste está prestes a acabar com a Terra. Aliás, um corpo celeste muito maior: o Sol. No filme, de Danny Boyle, o astro está a ponto de desaparecer e a humanidade não precisa destruí-lo, mas sim o fazer “renascer”. Para isso, transportam uma ogiva nuclear do tamanho do distrito de Manhattan (Nova York) para que a energia reacenda o combustível da estrela e impeça a extinção humana.
Não olhe para cima (2021)
O mais recente da lista, o longa de Adam McKay, além de misturar um tom de suspense, comédia e, claro, fim do mundo, traz uma ideia parecida com a da Nasa. Em vez de tentar desviar os asteroides, o governo americano recorre à uma última tentativa desesperada de parar um corpo celeste em direção à Terra, em parceria com uma grande empresa de tecnologia: perfurando-o.
Comentários estão fechados.