Segundo ele, as manifestações do presidente da República, Jair Bolsonaro, geram ruído no momento pré-eleitoral sem mudar a percepção com relação ao risco de crédito do País. Ele afirmou que a percepção é de que as instituições do Brasil – e, em especial, o Poder Judiciário – são fortes.
O executivo afirmou ainda que a agência não considera nenhuma probabilidade de que não haja eleições presidenciais no País em 2022. “Isso é um cenário muito extremo, acho que a gente estaria caminhando para um cenário no qual a nota (de crédito) nem faz mais sentido, seja qual for”, afirmou. “Definitivamente, isso é algo que poderia afetar a nota do Brasil, da América do Sul, dos emergentes de uma maneira geral, mas a gente não trabalha com esse cenário em nenhuma hipótese.”
No mesmo evento, o economista para o Brasil do Barclays, Roberto Secemski, disse ser difícil estimar o impacto da crise hídrica no Produto Interno Bruto (PIB), mas que uma redução entre 0,5% e 1,0% já seria suficiente para um “Pibinho” em 2022, com crescimento na casa de 1%. “Muito em função não só da restrição hídrica, mas da consequência sobre a confiança. O preço de energia afeta todos os setores, principalmente a indústria”, afirmou.
Outro participante , o economista-chefe do Bradesco, Fernando Honorato, pondera que há uma possibilidade de alta no PIB do próximo ano, associada a uma diminuição dos riscos fiscais internos.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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