O senador Sérgio Moro (União) compareceu a evento em Pato Branco no último sábado (02), a convite do empresário Ricardo Guerra (União), que também é seu segundo suplente, em encontro com representantes e lideranças do Sudoeste. O evento, que aconteceu na sede do Grupo Guerra e contou ainda com a presença do deputado estadual Luiz Fernando Guerra Filho (União), recebeu representantes de 38 dos 42 municípios da região.
De acordo com o deputado Guerra, a oportunidade tem o intuito de promover o debate com a população, reafirmando e cumprindo a proposta pré-eleitoral de Moro, de exercer um mandato de aproximação e diálogo, ouvindo as demandas e recebendo sugestões. “O senador Sérgio Moro desde o momento que se propôs ser um senador do Paraná, dizia que exerceria esse contato mais direto com a comunidade. Essa é a terceira vez que o senador está no sudoeste do Paraná ouvindo as reivindicações para que ele possa levar ao senado federal. É o momento de confraternizar, mas também é o momento de ouvir a sociedade”, explicou.
Prestação de contas e avaliação
Acompanhado pela esposa e deputada federal por São Paulo, Rosângela Moro (União), o senador afirmou que a visita tem o propósito de prestar contas junto à população e esclarecer sobre suas posições no Senado Federal. “Já voltei outras vezes aqui no sudoeste, e estou retornando para uma prestação de contas, para falar com os amigos, para falar com os eleitores, explicar o que eu estou fazendo no Senado, e por que tenho me posicionado dessa ou daquela forma. Também fez uma avaliação das ações do Governo Federal, que considera controversas, como: a resistência em se criar políticas dirigidas ao agronegócio, a atuação inexistente em segurança púbica, citando a presença de pessoas ligadas ao crime organizado no Ministério da Justiça, e o desinteresse no combate à corrupção, que avalia como questionáveis.
Sérgio Moro ressaltou, contudo, algumas vitórias da oposição, como a possível derrubada dos vetos ao Marco Temporal, e a aprovação no Senado da PEC 8, que limita atuação de ministros do STF. “A derrubada do veto ao Marco Temporal traz mais segurança jurídica ao campo, à propriedade, e tivemos recentemente no Senado a aprovação da PEC 8, que busca dar mais racionalidade às decisões do Supremo”, pontuou Moro.
Sobre a reforma tributária, Moro se disse contrário ao modelo proposto, porque, segundo ele, da forma como está definida gera mais incertezas do que segurança. “Nós não sabemos qual vai ser alíquota desse novo tributo, e muitas dúvidas se os efeitos serão compensatórios”, justificou.
O deputado Guerra comentou sobre os eventos climáticos que castigaram o setor agrícola os últimos meses. “As chuvas atrapalham bastante em especial o agronegócio. Nós temos trabalhado com o governo do Estado na calamidade pública para poder reconstruir estradas, pontes, para poder ajudar o produtor rural que teve a sua safra na grande maioria, em especial na nossa região, prejudicada, estamos conversando no âmbito federal para que possam ser prorrogados financiamentos desses produtores. Já vimos isso na safra de trigo agora estamos esperando que aconteça nos demais cultivares. Estamos trabalhando forte com a Câmara dos Deputados, com o Senado Federal, para que isso aconteça”, finalizou Guerra.
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