Em razão da pandemia, não haverá velório. O sepultamento será nesta quinta-feira, 25, às 17 horas, no Cemitério Gethsêmani, no Morumbi, em São Paulo (Praça da Ressurreição, 1 – Vila Sonia).
O presidente do TJSP relembrou o trabalho de Tâmbara e prestou agradecimentos em nome do Poder Judiciário. “Homem extraordinário, que conduziu a unificação dos tribunais. Trabalho hercúleo, feito com muita tranquilidade e sensibilidade. Um ser humano educado, gentil, que sempre tinha uma palavra boa e tranquilizadora. Descanse em paz”, lamenta.
O vice-presidente do TJSP, desembargador Luis Soares de Mello, frisa que a memória do desembargador será mantida pelos membros do tribunal. “Nós perdemos um dos maiores ícones que o Tribunal de Justiça já teve em sua história. Um grande presidente, um grande homem. Fez a história desse tribunal e deixa na memória de todos nós a excelência de sua pessoa”.
Tâmbara nasceu em 1940 na cidade de Bauru, interior de São Paulo. Formou-se pela Faculdade de Direito de Bauru, turma de 1965, e ingressou na magistratura como juiz substituto na 28ª Circunscrição Judiciária, com sede em Ribeirão Preto, em 1966.
Ao longo da carreira, o magistrado trabalhou nas comarcas de Nhandeara, Guaíra, Presidente Prudente e São Paulo. Em 1979, foi promovido ao 2º Tribunal de Alçada Civil, e, em 1983, chegou ao cargo de desembargador no TJSP.
No biênio 2000/2001 exerceu a 4ª vice-presidência e, em 2002/2003 foi corregedor-geral da Justiça. Menos de cinco anos mais tarde, entre 2004/2005, foi presidente do Tribunal de Justiça e, de 2006 a 2010, atuou como decano. Aposentou-se em julho de 2010.
“Os integrantes do Tribunal de Justiça de São Paulo, que se irmanam à dor dos familiares e amigos nessa hora difícil para todos que com ele conviveram, prestam homenagens ao colega que, em sua carreira distribuiu competência no trabalho e gentileza no trato pessoal para com todos, engrandecendo a magistratura paulista”, afirma nota de pesar do TJSP.
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