Depois de um importante período na França, em divisões inferiores e na prateleira da elite, a Pro A, o desenvolvimento de Jouti atingiu níveis ainda maiores. Os próximos degraus serão na Polônia. O brasileiro chega a um país tradicional no tênis de mesa europeu, onde poderá seguir avançando em seu jogo com confrontos de alto nível. O sentimento, neste primeiro momento, é de tensão, mas as expectativas são altas.
“Estou um pouco nervoso, é a minha estreia na Polônia. Mas estou bem motivado em fazer o meu melhor, ajudar a equipe a chegar aos playoffs e à vitória da liga. E também em fazer uma boa temporada na Champions League, que muito provavelmente vamos participar”, projetou Jouti.
Seu conhecimento sobre a competição nacional na Polônia, a Superliga, passa por grandes atletas brasileiros que já atuaram no país. Seu primeiro objetivo, porém, é se sentir em casa e conseguir jogar o seu melhor. “Acompanhava bastante a liga. Sei que o Gustavo Tsuboi e o Cazuo Matsumoto chegaram a jogar a Superliga. Vai ser tudo novo e espero conseguir me adaptar aos jogos e jogadores da Polônia. Com certeza é diferente, cada país joga em um estilo, espero me sair bem”, disse o mesa-tenista.
O foco neste momento, porém, está em Tóquio com a seleção brasileira. Jouti completa a equipe masculina de Hugo Calderano, Gustavo Tsuboi e Vitor Ishiy, que intensifica os treinamentos para chegar a todo vapor nos Jogos Olímpicos deste ano. Por enquanto, as atividades do grupo acontecem na cidade de Ochsenhausen, na Alemanha. Em seguida, os atletas viajam para o Japão, onde a preparação será encerrada.
“Estou bem feliz por fazer parte da equipe, por mais que eu esteja como reserva. Estou feliz pelos três que estão dentro e vou fazer meu melhor nos treinos, quando eu estiver no Japão e durante os jogos. Acredito que preciso ser uma pessoa para somar”, afirmou Eric Jouti.
Ciente do importante papel que pode desempenhar em sua primeira convocação olímpica, é assim que ele quer se destacar: como uma peça fundamental na preparação não só da equipe masculina, mas também de Bruna Takahashi, Jéssica Yamada, Caroline Kumahara e Giulia Takahashi na seleção feminina.
“Para o que eles precisarem, vou estar junto, não só com o time masculino, mas também com o feminino. Caso elas precisem, vou fazer meu melhor, como sempre fiz. Espero fazer um treinamento bem forte, melhorar meu nível. E se puder ajudar em algo, vou estar sempre disponível”, finalizou Jouti.
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