“O dado que nós possuímos dentro do governo é que 20 mil famílias recebem cerca de R$ 400 bilhões por ano e não pagam tributo sobre isso aí”, disse em palestra promovida pelo grupo Personalidades em Foco, liderado pelo empresário Paulo Zanotto.
O general ainda se mostrou favorável à aprovação de uma reforma administrativa. Ao se queixar do que chamou de “lobby dos servidores”, defendeu a exclusão de militares, categoria à qual pertence, do texto da proposta. Segundo ele, a defesa da redução de salários e alteração de condições de trabalho das Forças Armadas parte de pessoas que desconhecem as estruturas do órgão.
“Desconhecem que o camarada quando faz concurso para uma das nossas escolas de formação, ele tem um período probatório, que é o próprio curso de formação, em que ele pode ser mandado a qualquer momento embora”, argumentou.
Questionado sobre a eficácia das recentes operações de combate aos ilícitos ambientais promovidas pelo Conselho da Amazônia, Mourão tergiversou e defendeu o incremento de R$ 500 milhões nas verbas do Ministério do Meio Ambiente. Os valores, segundo ele, seriam o suficiente para retornar o índice de desmatamentos a patamares mais razoáveis.
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