Mourão esteve no Rio para participar da terceira edição da Conferência de Comércio Internacional e Serviços do Mercosul, sediada na Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Um dos assuntos do evento é o acordo entre Mercosul e União Europeia, ainda em fases de negociação – uma das prioridades europeias é a garantia da preservação ambiental.
Na contramão dos dados de desmatamento que marcaram os primeiros anos do governo dele e de Jair Bolsonaro, Mourão alegou que o País vem tentando reverter uma tendência de aumento da destruição da floresta. Segundo o Inpe, no entanto, a devastação cresceu 43% entre abril de 2020 e o mesmo mês deste ano.
O presidente e o vice não compareceram presencialmente à COP-26, que acontece em Glasgow, na Escócia. Mourão, contudo, afirmou que o Brasil vem cumprindo seu papel no âmbito dos compromissos assumidos. O general preside o Conselho Nacional da Amazônia Legal.
O acordo entre Mercosul e União Europeia prevê, no comércio de bens, que 92% das importações feitas pelos europeus de produtos do bloco sul-americano fiquem livres de tarifas por dez anos. Em discurso de abertura, o presidente da CNC, José Roberto Tabros, alegou que a colonização da América do Sul transformou os povos daqui em “europeus”. E pregou a união entre os blocos.
De acordo com Mourão, o foco do Brasil é trabalhar pela modernização do Mercosul. “Temos que prepará-lo para um futuro de crescente competição global entre blocos”, disse.
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