Os ânimos se acirraram a partir da insistência do presidente Jair Bolsonaro em versão segundo a qual há fraudes sistemáticas em eleições no Brasil. Em resposta, o presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, pediu ao ministro Alexandre de Moraes a inclusão das falas do chefe do executivo no Inquérito das fake news em curso no Supremo Tribunal Federal.
“Os bombeiros estão em ação com a finalidade de reduzir essa tensão àquilo que é o problema. Se o parlamento optar pela mudança no modelo da urna, ok. Se não optar, ok também. Vamos jogar o jogo de acordo com a regra”, disse o general em palestra promovida pelo grupo Personalidades em Foco, liderado pelo empresário Paulo Zanotto.
Mourão pregou união nacional em torno das reformas estruturais. “Nós precisamos que o país esteja unido para que nós construamos esse caminho das reformas, das mudanças”. No entanto, chamou de retrocesso a participação do ex-presidente Lula nas eleições presidenciais de 2022 e admitiu que setores da sociedade que rejeitam o petista também não se sentem representados pelo presidente Jair Bolsonaro.
“A eleição está colocada em dois polos muito claramente definidos. A entrada no jogo do ex-presidente Lula é um retrocesso para o país, porque ele já passou, já teve oito anos de governo. É um político que já tem uma certa idade. Nada contra, mas ele já não tem mais pique para enfrentar a gama de problemas de um país como o nosso”, disse. Existe também uma parcela da sociedade que não se sente representada por nenhum destes dois lados, completou.
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