Segundo o MP-MG, a usina emitiu de forma irregular partículas e óxidos de nitrogênio entre os anos de 2011 e 2015. Essas partículas teriam atingido a região do condomínio Solar da Lagoa, em frente à usina, e teriam prejudicado a saúde dos moradores do local.
Além disso, a usina da Vale teria lançado de forma irregular efluentes líquidos no solo da região, entre 2011 e 2014. O MP-MG alega ainda que a unidade produziu poluição sonora acima do aceitável em períodos noturnos, considerando que a região em que está localizada tem caráter rural.
A denúncia afirma que por omissão de administradores e diretores responsáveis, a Vale deixou de tomar as medidas de precaução exigidas pela autoridade competente, “expondo o meio ambiente a risco grave e irreversível”.
O MP-MG afirma que os supostos danos ambientais causaram prejuízos à saúde humana dos moradores da região e também destruição à fauna e à flora locais.
Procurada na manhã desta quinta-feira, 10, a Vale ainda não se manifestou.
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