Mpox no Paraná: casos confirmados diminuem, mas vigilância continua

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recentemente classificou a Mpox como uma Emergência de Saúde Pública Internacional, devido ao surgimento de uma nova variante preocupante na África. No Brasil, e especificamente no Paraná, os números mostram uma situação mais controlada comparativamente ao pico da doença em 2022.

Situação Atual da Mpox no Paraná

Até agora, em 2024, o Paraná registrou 131 casos suspeitos de Mpox, dos quais oito foram confirmados, sem registro de mortes, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) e do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). Esses números representam uma diminuição significativa em relação aos 283 casos registrados durante o pico em 2022.

Os casos confirmados estão distribuídos entre a 2ª Regional de Saúde Metropolitana, com seis casos, e um caso em cada uma das regionais de Londrina e Jacarezinho. “Mesmo com uma menor incidência no número de casos confirmados e óbitos após o surto que tivemos em 2022, a vigilância e monitoramento da Mpox no Paraná foi constante e ininterrupta,” afirmou César Neves, secretário da Saúde.

Formação do Comitê de Operação de Emergência

Em resposta à atual classificação da OMS, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciou a formação de um Comitê de Operação de Emergência (COE), que incluirá a Anvisa e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) para coordenar as ações de resposta à doença. O Ministério da Saúde também está em negociações para adquirir 25 mil doses de vacina da Organização Pan-americana de Saúde (Opas), destinadas prioritariamente a pessoas com HIV, imunossuprimidos e profissionais que trabalham diretamente com o vírus.

Transmissão e Sintomas da Mpox

A Mpox é uma doença viral transmitida principalmente por contato com lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos recentemente contaminados, como lençóis e roupas. A infecção pode causar erupções que geralmente se desenvolvem no rosto e se espalham pelo corpo, acompanhadas de febre, dor de cabeça, dores musculares, linfadenopatia, calafrios e fadiga.

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Medidas de Controle e Prevenção

As principais medidas de controle incluem o isolamento dos doentes, rastreamento e monitoramento dos contatos íntimos, e a utilização de equipamentos de proteção individual tanto pelos pacientes quanto pelos profissionais de saúde ou cuidadores. O diagnóstico da doença é realizado por teste molecular ou sequenciamento genético, com amostras direcionadas aos laboratórios de referência pelo Laboratório Central do Estado (Lacen).

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