Yellen também ressaltou o papel da política tributária para incentivar essas mudanças. Como exemplo, ela afirmou que o governo do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, almeja “acabar com subsídios” no setor de combustíveis fósseis – ela não citou prazos para isso.
Na avaliação de Yellen, “há uma proliferação de esforços internacionais” na busca por investimentos sustentáveis, no quadro atual.
Também presente no evento virtual, a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, elogiou a postura do novo governo americano, na semana em que este organiza um encontro de cúpula climático. “Só posso celebrar o fato de que os EUA estão de volta” na questão ambiental, comentou.
Na avaliação de Lagarde, ainda é preciso avançar mais na questão das informações, a fim de permitir avanços nos investimentos na luta contra a mudança climática.
Ela comentou que não há definições exatas para o que seria um “investimento verde” ou um “nem tão verde”, nem uma exatidão sobre os custos das emissões. Segundo ela, o BCE tem tentado avançar nessa questão da mudança climática, em seus trabalhos.
Já a comissária europeia para Estabilidade Financeira, Mairead McGuinness, defendeu que as empresas e governos deem o mesmo peso a informações sobre sustentabilidade que já dão a métricas financeiras consagradas, em suas decisões.
Ela comentou o esforço dentro da União Europeia para buscar uma resposta conjunta à questão ambiental. “Estamos todos indo na direção correta”, avaliou ela, ao falar sobre a postura do mundo sobre o tema, neste momento. “Vemos gargalos, mas também soluções”, afirmou.
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