“Nessas duas semanas que tivemos para treinar, foi isto o que a Pia me pediu: ficar bem concentrada nas linhas para ter a chance de penetrá-las e, com a minha velocidade, levar perigo às adversárias. Foi o que aconteceu e foi importante para mim. São as Olimpíadas, e eu estou muito feliz de fazer meu primeiro gol”, comemorou Ludmila.
A jogadora do Atlético de Madrid saiu do banco de reservas e muito atenta à partida obedeceu a estratégia da treinadora da seleção, soube ler bem seu papel na partida e foi crucial para o Brasil encarar a Holanda de igual para igual.
Foi ela que recebeu a falta dentro da área que levou à conversão bem-sucedida do pênalti, cobrado por Marta, e que teve oportunismo o bastante para antever o passe, aproveitando o erro das defensoras holandesas para tomar posse da bola, driblar a goleira adversária e empurrar para o gol.
“De fora, eu já estava bem atenta e notando o que a Pia me pediu para ficar de olho. Eram naqueles espaços que eu tinha que ir e, graças a Deus, pude atuar bem, fazer um gol e sofrer o pênalti”, disse a jogadora da seleção brasileira.
O empate por 3 a 3 contra a Holanda acabou ficando com gosto amargo no final, mas o desempenho do Brasil, em uma das partidas mais acirradas dos Jogos Olímpicos até o momento, deu mais estofo e confiança para a seleção brasileira feminina, que está com um pé nas quartas de final, tendo que apenas ficar no empate contra a Zâmbia.
A lateral-esquerda Tamires, um dos destaques da partida, concorda com isso. “Acho que fizemos um excelente jogo, mantivemos a compactação melhor do que na estreia, conseguimos achar os gols, o que foi importantíssimo. Foi uma partida muito equilibrada e importante para nossa sequência aqui em Tóquio”, concluiu.
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