Na manhã da quinta-feira (11), equipes de segurança foram acionadas para atende a uma ocorrência na rua Antônio Ascari, no bairro Cristo Rei, em Pato Branco.
Inicialmente a ocorrência foi tratada como suicídio, contudo, durante as investigações e trabalho do Instituto de Criminalística passou a ser ventilado o crime de homicídio.
A arma, um revólver calibre 38, foi encontrada próxima a vítima. Da arma saíram os três projéteis que atingiram a cabeça de Jhonatas Binelli de Campos.
Já na tarde dessa segunda-feira (15), uma mulher que era companheira do homem de 32 anos encontrado morto na quinta, se apresentou à Polícia Civil, quando assumiu a autoria do homicídio.
Em coletiva de imprensa, na manhã desta terça-feira (16), o delegado chefe da 5ª Subdivisão Policial (SDP), Helder Lauria informou que a autora dos disparos relatou que há anos sofria agressões físicas e psicológicas, inclusive ela registou Boletim de Ocorrência referente a Lei Maria da Penha.
Durante seu depoimento a mulher relatou que há 16 anos mantinha relacionamento, que ele era usuário de drogas e que a cerca de 10 anos ela sofria violências físicas e psicológicas.
Em depoimento a mulher descreveu que no dia do fato, seu companheiro retirou a arma (encontrada no local pelos policiais), colocou em uma mesa (como forma de intimidar) e afirmou que queria ter relações sexuais.
Segundo o delegado, a reação da mulher mediante o que vinha sofrendo foi de pegar a arma e atirar contra Jhonatas.
Lauria explicou ainda que o delegado que está responsável pelo caso ainda deve verificar se pede a prisão da mulher. Inicialmente o fato está sendo tratado como homicídio sem atenuantes.