‘EducaAção 4.0 – Reforço Escolar’ tem objetivo de atender alunos com dificuldades de aprendizagem, causadas pela pandemia de covid-19
A partir de 9 de setembro, alunos dos terceiros, quartos e quintos anos da rede municipal de ensino de Clevelândia contarão com um reforço extra nos estudos.
Ao todo serão 60 horas/aulas que acontecerão em horário contraturno. As atividades — de português e matemática — estão previstas para ocorrer duas vezes por semana até o fim do ano.
No programa, estima-se o atendimento de, aproximadamente, 700 estudantes e a participação de 28 professores, distribuídos nas 28 turmas previstas — cada sala de aula deve contar com até 25 alunos.
O trabalho de reforço escolar, nomeado como EducaAção 4.0 – Reforço Escolar, é uma parceria da Prefeitura de Clevelândia com o Serviço Social da Indústria (Sesi). O município é o único a realizar as atividades do programa em todo Paraná.
Segundo Evandro Antonio Correa, coordenador de Educação do Sesi Senai na unidade em Palmas, as iniciativas de Clevelândia frente a Educação foram o que fizeram o Sistema Fiep selecionar o município como um dos pilotos para o programa.
“Neste primeiro momento, no estado do Paraná, somente o município de Clevelândia será beneficiado com o programa, com a possibilidade de novas adesões por outros municípios nos próximos meses.”
Parceria com o Sesi
A Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esporte ficará responsável pela parte pedagógica, onde coordenará as atividades, e o Sesi contratará e pagará os professores.
Além disso, o projeto-piloto contará com um presente ao fim das aulas. Cada aluno receberá do Sesi uma cesta natalina, no valor de R$ 150. Receberão o presente os estudantes que mantiverem a frequência nas aulas e demonstrarem desempenho na aprendizagem.
Objetivos
O EducaAção 4.0 tem objetivo de oferecer mais um ambiente de aprendizagem aos estudantes, com dificuldades de seguir o ritmo da turma, além da sala de aula.
De acordo com a secretária de Educação Cultura e Esporte do município, Margareth de Fátima Pasin, o projeto servirá, também, de apoio para o ensino das crianças que foram impactadas com falta de aulas presenciais por conta da pandemia de covid-19.
“A intenção é recuperar a aprendizagem, que está muito defasada por conta da pandemia. Temos alunos do terceiro ano que estão muito fracos. Eles começaram a aprender a ler no primeiro ano, mas foram interrompidos por conta da pandemia. Passaram a ter aulas em casa e hoje sofrem as consequências”, explicou.
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