Cada vez mais o Azuriz consolida Pato Branco como sua casa. Por mais que a equipe que também tem ligação com Marmeleiro e Campo Erê (SC), por conta do Centro de Treinamentos (CT), é em Pato Branco que o caçula do futebol paranaense vem mandando seus jogos e assim vai permanecer.
Mesmo sem de fato, não ter atuado diante dos torcedores em 2020 e 2021, por conta da pandemia, a sensação é de que todos não vêm a hora que isso aconteça.
Neste caminho, na noite da quarta-feira (1º), durante o lançamento do livro “Uma metodologia de formação integra de atletas – bases, diretrizes e direcionamentos”, escrito por Eliéser Felipe Livinalli e Robson Ramos, Município e clube deram mais um passo para a materialização da equipe em Pato Branco, com a assinatura do termo de concessão do estádio Os Pioneiros.
O documento que tem vigência até 31 de dezembro de 2024, aponta que a manutenção do gramado deve ser feita pela equipe, enquanto que as melhorias estruturais cabem ao Município.
Ainda o termo assinado garante o uso prioritário do espaço pelo Azuriz, também estabelece que o estádio também vai receber competições organizadas pelo Município, além de outras disputas oficiais.
O prefeito Robson Cantu afirmou após a assinatura do termo que “Pato Branco ganha com a visibilidade, uma vez que o Azuriz se destaca nacionalmente, mas também internacionalmente”, fazendo assim referência a equipe português que faz parte do grupo.
Ele também comentou a disputa da série D do Campeonato Brasileiro em 2022, e revelou a intenção da ampliação da capacidade de público com a instalação de um novo setor de arquibancadas, para receber 10 mil pessoas.
“Viemos para ficar”
Pedro Weber Braga, presidente do Azuriz afirma que “viemos para ficar”, ao recordar as tratativas iniciadas em 2020, que definiu como “namoro com a cidade” e enfatizar que a presença do clube em Pato Branco não é de um projeto passageiro. “Vamos trabalhar forte, para a cada ano para entregar resultados melhores e crescer cada vez mais”, disse.
Braga ao comentar a intenção de Cantu em ampliar o estádio, pontuou que para a disputa da série D, não há uma exigência de ampliação da capacidade da atual estrutura, porém, em se pensando em acessos para as séries C e B a realidade passa a ser outra, exigência mínima de 12 mil lugares para a série C e de 15 mil para a B.
Mesmo sendo o momento de celebração da concessão de uso do estádio, o presidente do Azuriz completou que o grupo também vem buscando investidores para o que definiu como “um ambiente legal para receber o público e ter um grande centro de festa para o futebol.”
Braga não confirmou neste momento a construção de um estádio próprio do clube no município, mas falou da busca de viabilidade econômica. “Estamos discutindo bastante com o prefeito, outros empresários, para ver se conseguimos montar esse projeto. Estamos pensando grande, e pode nascer nos próximos meses um projeto desses.”
Lançamento do livro
Com relação ao lançamento do livro, Eliéser Felipe Livinalli descreveu o momento como de vitória e completou “mais do que a chegada é o caminho. Tudo o que construímos e vivemos para chegar até aqui e embasou tudo o que pudemos colocar em algo materializado que é o livro. Mas, principalmente as pessoas que caminharam conosco, com um trabalho sério, honesto e de muita dedicação.”
Robson Ramos lembrou que metodologia é constantemente falada no país em termos de futebol, porém, o cargo de coordenador metodológico é recente, assim “falar de um livro de metodologia é algo que acreditamos que vá contribuir em todo o processo de formação, para que cada escola, cada trabalho voltado ao futebol, ao ler o livro interprete e leve a sua realidade.”
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