Desde a última segunda-feira (30), o Município de Pato Branco em parceria com diversas entidades vem promovendo ações em prol da Semana do Meio Ambiente. No próximo domingo (5), é celebrado o Dia Mundial do Meio Ambiente, data que mobiliza o poder público, entidades e organizações em projetos e iniciativas de sustentabilidade.
De acordo com Ramon Noguchi, secretário municipal de Meio Ambiente, as ações iniciaram com o programa de recolhimento de lixo eletrônico, em parceria com o Instituto Água e Terra (IAT).
Até o próximo sábado (4) a comunidade local pode levar equipamentos eletrônicos inservíveis até a unidade do IAT, na rua Guarani, que serão destinados para o descarte correto.
No sábado também serão realizados dois mutirões voluntários de limpeza em áreas próximas de rios no bairro Alvorada e na rua Ivaí. Além disso, haverá uma programação extensa em conjunto com a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), campus Pato Branco.
A programação iniciou nesta quinta (2), com um workshop regional do Programa Cidades Sustentáveis. O workshop foi realizado a tarde na universidade, e seguirá ao longo desta sexta-feira (3).
Na semana que vem, haverá oficina de treinamento sobre o Manual de Resíduos de Laboratório, na segunda-feira (6), às 15h30, na UTFPR. Do dia 6 ao dia 10, o Município promoverá palestras sobre bem-estar animal e sustentabilidade nas escolas municipais de Pato Branco.
No dia 9, será realizada uma roda de conversa sobre inflexão, microplásticos e mudança do clima, às 19h, no auditório da UTFPR, e no dia 10 será promovida a oficina de trabalho “Inserção do termo de mudança do clima no ensino e na pesquisa na UTFPR”. A atividade será das 9h às 11h45, na sala de treinamento do Bloco B, também na UTFPR.
Conscientização
De acordo com o secretário, são vários os desafios para garantir a preservação do meio ambiente. “Quando se fala de meio ambiente nós falamos de sistemas complexos. São ecossistemas interligados, sistemas econômicos, países, então são muitos desafios. Hoje a comunidade científica, e a comunidade de um modo geral está alinhada em torno das mudanças climáticas globais, mas isso é um termo para representar vários problemas juntos. Então entra a questão de resíduo, da perda de biodiversidade, do impacto econômico causado pelas mudanças climáticas globais”, diz Noguchi.
Por esse motivo, ele afirma que o problema precisa ser entendido de forma global. “Quando você fala de meio ambiente é uma visão só. A gente nunca vai conseguir resolver nada pensando em compartimentos isolados, problemas específicos”, completa o secretário.