Com a iniciativa da Prefeitura de Francisco Beltrão em solicitar ao Ministério Público do Paraná (MPPR) para que investigue possíveis abusos de fornecedores durante a pandemia, os demais municípios do sudoeste podem seguir o mesmo caminho.
Durante a fase mais aguda de casos da covid-19, diversos insumos, principalmente o oxigênio, sofreram aumentos estratosféricos — de mais de 200% em alguns municípios — o que foi profundamente discutido entre os prefeitos em diversas reuniões na Associação dos Municípios do Sudoeste do Paraná (Amsop).
“É inadmissível que possa ter ocorrido um aproveitamento da situação de fragilidade gerada pela pandemia, para que as empresas aumentassem as suas margens de lucro”, assinalou o presidente da Assossiação dos Municípios do Sudoeste do Paraná (Amsop) e prefeito de Francisco Beltrão, Cleber Fontana.
“Era necessário salvar vidas, e por essa necessidade urgente de insumos as secretarias municipais de Saúde pode ter se tornado reféns dos fornecedores, tendo que pagar os preços que por eles foram estipulados”, ressaltou Fontana, que, ainda, encoraja os demais prefeitos da região a recorrerem ao Ministério Público para que, caso sejam constatados os possíveis abusos, haja a devida punição aos praticantes.