Classificado para sua 14.ª semifinal em Paris, o espanhol amplia seu recorde de aparições nesta fase do torneio, sempre terminando com o título quando chega à penúltima rodada – suas derrotas foram em 2009 (para o sueco Robin Soderling), nas oitavas de final, e em 2015 (para o sérvio Novak Djokovic), nas quartas. Em 2016 deu um W.O. na terceira rodada.
Seu próximo oponente sairá do duelo entre Djokovic e o italiano Matteo Berrettini. Nadal tem 28 vitórias e 29 derrotas contra o número 1 do mundo e um triunfo na única vez que cruzou com o tenista da Itália.
Em sua 62.ª aparição em Grand Slam, Nadal chega às semifinais pela 35.ª vez, marca que só o deixa atrás das por enquanto 39 de Djokovic e das 46 do recordista Roger Federer. O suíço fica cada vez mais perto de perder o seu recorde de títulos deste nível, já que agora o espanhol está apenas a duas vitórias de se tornar o homem com mais conquistas de simples.
Nadal não perdia um set em Roland Garros desde a final de 2019, quando venceu o austríaco Dominic Thiem em quatro parciais. Foram 36 sets seguidos vencidos no seu segundo maior recorde da carreira – ficou a dois de igualar a sua maior sequência e a cinco do recorde do sueco Bjorn Borg.
Apesar do susto de ter perdido um set, Nadal teve bons números ao final do jogo, terminando com 71% de aproveitamento com o saque e 46% nas devoluções. Ele ainda anotou mais bolas vencedoras do que Schwartzman (35 a 26) e conseguiu cometer menos erros não forçados que o argentino (29 a 39). Foi sua 11.ª vitória em 12 partidas contra o argentino, sendo a terceira em Roland Garros.
Nesta quarta-feira, ele jogou com público maior na quadra central, a Philippe Chatrier, diante da flexibilização do decreto na capital francesa para conter a disseminação do novo coronavírus.
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