“A Federação e a comissão técnica reconhecem o rompimento da bolha sanitária da delegação com a entrada não autorizada de um cabeleireiro que, apesar de ter um teste PCR negativo, não deveria ter entrado em contato com os jogadores”, informou a federação chilena em um comunicado publicado nas redes sociais.
O caso chileno foi encaminhado ao Comitê de Disciplina da Conmebol por infração ao protocolo, que é parte integrante do Regulamento de Competições. Deve haver punições. “Por garantia, toda a delegação chilena fez testes de antígeno hoje (segunda-feira), além do teste PCR de ontem (domingo) e estão todos negativos. Aqui a tolerância é zero e o controle, máximo”, afirmou Jorge Pagura, chefe da comissão médica da CBF.
O especialista afirmou que ainda não foi informado sobre o episódio do Brasil, mas diz que a “regra é para todos”.
A entidade chilena indicou que “os envolvidos serão sancionados financeiramente”. O meia Arturo Vidal, o atacante Eduardo Vargas e o zagueiro Gary Medel publicaram fotos em suas redes sociais com um cabeleireiro, provavelmente nos quartos do hotel. As imagens foram publicadas antes do jogo contra a Bolívia, na sexta-feira.
Na noite de domingo, o capitão e goleiro chileno Claudio Bravo admitiu o erro da delegação em entrevista coletiva. “Assumimos nosso erro com total personalidade. Acredito que estamos numa situação em que a pandemia é muito forte. Se falhamos estamos alimentamos coisas erradas. O mais importante é assumir os erros. Somos responsáveis nesse sentido. Assumimos que erramos por termos permitido a entrada de uma pessoa, mesmo tendo avisado”, disse Bravo.
Um cabeleireiro também esteve na concentração da seleção brasileira antes da partida contra o Peru, na sexta-feira, na Granja Comary, em Teresópolis. Ele pintou e cortou o cabelo dos jogadores. O profissional fez um teste rápido para detecção de covid-19, que deu negativo. A CBF ainda não se pronunciou sobre o episódio. Os últimos testes da seleção continuam resultados negativos.
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