Segundo o ex-secretário, nenhuma das empresas citadas no processo em que ele é alvo foi contratada pelo governo. Campêlo afirmou, ainda, que nenhuma das acusações feitas contra ele procedem. Sobre seu pedido de exoneração do cargo, no início deste mês, o ex-secretário voltou a afirmar que a saída foi motivada por uma questão ética, “porque eu acredito que por questões éticas você tem deixar um cargo para permitir que as investigações procedam e não seja acusado de tentar interferir nas investigações”, afirmou, nesta terça-feira, 15.
Intervenção federal
Marcellus Campelo também negou, durante seu depoimento à CPI da Covid, que tenha conversado com o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), sobre a reunião interministerial em que o governador teria defendido a desnecessidade de uma intervenção federal no Estado para lidar com o colapso de saúde.
No depoimento do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello à CPI, o antigo chefe da pasta afirmou que Lima foi ouvido pelo presidente da República, em uma reunião interministerial, onde o governador alegou que tinha condições de liderar o enfrentamento à crise. O governo Bolsonaro então tomou a decisão de não intervir. A intervenção federal foi solicitada pelo senador Eduardo Braga (MDB-AM), em 15 de janeiro.
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