Nise afirmou ser uma “colabora eventual” que participava junto com os ministros de Saúde
de comissões técnicas, reuniões governamentais e reuniões específicas com setores do Ministério da Saúde. “Faço questão de trabalhar com as regulamentações, inclusive com a (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) Anvisa, com o Parlamento, sempre contribuí com todos”, afirmou a doutora.
Na primeira bateria de perguntas realizadas pelo relator Renan Calheiros (MDB-AL), a médica foi inquirida sobre sua defesa da “imunidade de rebanho” como um estratégia de enfrentamento a pandemia da covid-19 no País. Nise continuou sua defesa ao método, mas afirmou que existe uma interpretação errada de que a imunidade seria alcançada com a infecção de pessoas. Nise afirmou que a imunidade será alcançada por meio da vacinação.
A médica também defendeu que a discussão da imunidade de rebanho era “pertinente” na época, mas que não era possível prever “tantas interfaces, tão complexas” da mutações que ocorreram no vírus da covid-19. Confrontada com vídeos onde defendia a imunidade através da infecção de pessoas em junho do ano passado, Nise afirmou que se imaginava que novas ondas da doença viriam com as mesmas cepas do vírus.
Nise também negou ter comentado com o presidente da República sobre a imunidade de rebanho, afirmando ter tido poucos encontros com o mandatário.
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