O presidente pontuou que o país lidou com a pandemia em três frentes: saúde, cuidado com os mais vulneráveis e reabertura econômica.
Duque afirmou que a pandemia acentuou problemas já existentes no país. “Estamos testemunhando os grandes efeitos da mudança climática, da recessão econômica e da crise migratória”, disse o líder.
Clima
Em relação à agenda climática, Duque disse que o país tem avançado em compromissos para reduzir as emissões de gás carbônico em 51% até 2030 e se tornar neutro em carbono em 2050. De acordo com o líder, a Colômbia é um dos países que menos emite gases de efeito estufa, mas está entre os mais prejudicados por suas consequências.
Risco fiscal
O presidente da Colômbia afirmou ainda que novos critérios mínimos para risco fiscal mínimo devem ser estabelecidos na recuperação pós-pandemia. O líder argumentou que, diante de níveis elevados de endividamento, é necessário um movimento global liderado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).
Duque ainda propôs à comunidade global que haja uma regra temporária para que os investimentos ligados à ação climática sejam retirados da análise tradicional de dívida fiscal.
Sobre a economia interna, o presidente afirmou que a renda básica emergencial fornecida pelo governo pode chegar a até 4 milhões de pessoas até dezembro de 2022. Assim, seria um apoio econômico direto a mais de 25% da população colombiana, segundo ele.
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