“Não sei quando vou me aposentar, sinto-me bastante confortável com a situação em que estão minha carreira e minha vida. Também sei que este momento é minha última chance de fazer algo grande. Você sempre tem essa sensação quando já conseguiu tudo o que eu consegui”, disse o dono de 20 títulos de Grand Slam, em entrevista à revista GQ.
Federer não se dá por vencido com apenas dois resultados ruins e lembra tudo o que encarou para se dar essa chance de voltar a competir mais uma vez. “Não se enganem, ainda quero ganhar mais. Se não fosse assim, não teria passado por um último ano de operação, não teria seguido um processo no qual você fica cinco semanas de muletas e na reabilitação”, afirmou o suíço.
“Sinceramente, acho que posso fazer de novo. Em primeiro lugar, tenho que provar a mim mesmo que meu corpo está pronto para isso. Minha cabeça certamente está”, complementou o tenista nascido na cidade da Basileia, que sabe a importância do lado físico nesta reta final da carreira.
Apesar da idade, o suíço ainda mantém uma mentalidade jovial. “Sinceramente, não acredito que tenho 39 anos. Vou fazer 40 e sinto que o tempo no circuito passou voando. Já desfrutei de tantos momentos e também passei por muitas experiências. Parece que foi ontem quando eu estava jogando no juvenil”, contou Federer.
O próximo compromisso do ex-número 1 do mundo será no saibro de Roland Garros, Grand Slam em Paris que começará neste domingo, mas seu foco é mesmo na temporada de grama, com o objetivo de tentar conquistar mais uma vez o título de Wimbledon. Ele também já falou que o US Open, em Nova York, e os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 são outras competições prioritárias na temporada.
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