Santos e Atlético já somam seis jogos cada na tabela, mas os mineiros estão em vantagem. Somam 10 pontos, contra dois dos rivais. Apesar do aproveitamento inferior, o time santista vive melhor momento. Arrancou o empate com o Grêmio em Porto Alegre, na quinta, e venceu o clássico com o São Paulo no domingo passado.
Cada vez mais, o Santos ganha a cara de Fernando Diniz. O técnico parece ter encontrado um bom equilíbrio entre os jogadores mais experientes e a nova geração dos “Meninos da Vila”. No time paulista, Diniz vem depurando seu estilo de jogo, antes alvo de críticas pela excessiva troca de passes. A equipe da Vila é mais objetiva, sem abusar dos passes a partir do goleiro.
O treinador consolidou o ataque santista com o experiente Marinho, a cria da base Kaio Jorge e o reforço Marcos Guilherme. Atacantes mais jovens ganham espaço como trunfo nas partidas, sem o peso e a responsabilidade de um titular. O meio-campo, então preocupação constante por conta das lesões, ganhou um reforço de peso na quinta.
Recuperado de grave problema físico no joelho esquerdo, o veterano Carlos Sánchez voltou ao time no segundo tempo contra o Grêmio. E não decepcionou. Deu consistência ao meio-campo e tem boas chances de começar como titular neste domingo. Alison é dúvida porque deixou a partida em Porto Alegre reclamando de dores no joelho. Vinicius Balieiro é opção.
Uma alternativa é recuar Jean Mota para jogar como primeiro volante. E escalar Sánchez como meia, ao lado de Gabriel Pirani. No gol, John ainda é dúvida após ser desfalque na quinta em razão de uma pancada sofrida no joelho direito no clássico do domingo passado. João Paulo pode ser titular novamente.
SEM CUCA – Não será neste domingo que Cuca vai reencontrar o elenco santista. Técnico do Santos no último Brasileirão, o treinador cumprirá suspensão por ter sido expulso do último jogo do Atlético por ofender o árbitro Leandro Pedro Vuaden. Ao fim da partida, Cuca levou o amarelo, seguido do vermelho. Irritado, chamou o juiz de “vagabundo” e tentou partir para cima dele.
O descontrole do treinador é quase um reflexo do momento atual do Atlético. A equipe vinha sendo um dos destaques do Brasileirão até sofrer um surto de covid-19 no elenco. Como consequência dos desfalques, empatou com a Chapecoense e perdeu do Ceará. Dos seus pontos em disputa, somou apenas um. Até a derrota na quinta, o time mineiro ostentava invencibilidade de seis jogos, por diferentes competições.
A boa notícia para a comissão técnica é o retorno do zagueiro Igor Rabello, recuperado da covid-19. Ele viajou sozinho para se juntar à delegação em São Paulo. Mesmo assim, o Atlético terá 13 baixas neste domingo: Micael, Nacho Fernández, Nathan, Dylan, Eduardo Sasha e Marrony (todos por covid-19), Dodô e Rafael (por lesão), Junior Alonso, Alan Franco, Eduardo Vargas e Jefferson Savarino (disputam a Copa América por suas seleções) e Sávio (integrado à seleção brasileira sub-17).
Nos confrontos entre os dois times pelo Brasileirão, o Atlético está em vantagem. Soma 27 vitórias, contra 22 do Santos. Houve 15 empates.
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