“O fato de termos Novak (Djokovic) e Roger (Federer) também com 20 títulos de Slam não aumenta minha motivação, nem a pressão”, afirmou Nadal. “Meu foco não mudou em nada, me preocupo exclusivamente com meu caminho. Se os outros conseguem um título, tudo bem, lhes darei os parabéns, mas não me sentirei frustrado. Já obtive coisas que nunca sonhei e seguirei lutando por outras”.
Sobre o debate do momento no esporte, a questão da saúde mental, o espanhol afirma que “cada atleta aborda esses problemas de maneira diferente”. Ele diz que a pressão e o estresse são contínuos, mas que ao mesmo tempo são pessoas com muita sorte. “Podemos trabalhar e ganhar a vida fazendo o que amamos. O mais importante é estar feliz, isso está acima de qualquer coisa”.
Ele lembra do momento ruim que viveu em 2015. “Às vezes surge certa ansiedade e aí a saída pode ser dar uma parada até se recuperar ou então seguir e aceitar que está com problemas e que não vai ganhar. Eu sempre preferi continuar tentando, me superar lentamente dos momentos de crise, como foi em 2015. Oito meses depois, passei a me sentir muito melhor”, comentou.
Nadal celebra a presença de torcida em Washington. “O esporte em geral precisa do público. Jogar com arquibancadas vazias é muito mais difícil para os veteranos do que para os mais jovens, que tem uma energia ainda inesgotável. Todo mundo deveria continuar no alerta máximo para o coronavírus, porque continua havendo sofrimento e mortes”, disse.
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