Este foi o 61.º título de Nadal em torneios em quadras de saibro, sendo o 87.º de sua carreira. Apenas o americano Jimmy Connors (109), o suíço Roger Federer (103) e o checo naturalizado americano Ivan Lendl (94) possuem mais títulos que o espanhol. O próximo torneio do “Rei do Saibro”, como é conhecido no circuito profissional, será o Masters 1000 de Madri, também em sua superfície preferida.
No caminho até o triunfo final contra Tsitsipas em Barcelona, Nadal teve trabalho contra o belarusso Ilya Ivashka e o japonês Kei Nishikori, por precisar de três sets, e passou com mais tranquilidade pelo britânico Cameron Norrie e pelo compatriota Pablo Carreño Busta.
“Teve de tudo nessa final e foi uma vitória muito importante. Jogar no meu clube e perante minha torcida significa muito. Quero agradecer a todos de verdade. Barcelona é um dos torneios com mais tradição e história no circuito. Aqui se respira tênis e história”, afirmou Nadal logo após a conquista. Ele faturou o primeiro de seus 12 troféus em 2005, ainda aos 18 anos.
A campanha também recoloca Nadal na vice-liderança do ranking, que havia perdido para o russo Daniil Medvedev no dia 15 de março. Ele terá 9.810 pontos na atualização desta segunda-feira, 110 acima do terceiro colocado e 2.263 atrás do sérvio Novak Djokovic, que só marcou 90 pontos com a queda nas semifinais do ATP 250 de Belgrado.
NA SÉRVIA – O esforço de mais de três horas na véspera para derrotar Djokovic, o número 1 do mundo, não foi o bastante para dar mais um título de ATP ao russo Aslan Karatsev. Em jogo de altos e baixos, o tênis agressivo do italiano Matteo Berrettini prevaleceu para marcar 2 sets a 1 – com parciais de 6/1, 3/6 e 7/6 (7/0), após 2 horas e 27 minutos – e conquistar o ATP 250 de Belgrado.
Este é o quarto título da carreira do italiano de 25 anos e o primeiro desde junho de 2019, quando surpreendeu sobre a grama de Stuttgart, na Alemanha. Berrettini também tem títulos no saibro de Gstaad, na Suíça, e Budapeste, na Hungria, e um vice em Munique, também em solo alemão.
Atual número 10 do ranking, Berrettini não terá evolução numérica, mas abrirá quase 500 pontos de distância sobre o concorrente mais direto, o espanhol Roberto Bautista Agut. Sua mais alta classificação foi o oitavo posto, em 2019.
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