“Eu ainda não sei. Sinceramente, não posso dar uma resposta porque não tenho clara essa parte do meu calendário. Em um mundo normal, por razão alguma eu perderia as Olimpíadas, é claro. Todo mundo sabe o quanto essa competição é importante para mim. Só que nas atuais circunstâncias, no entanto, não está claro para mim”, disse o atual número 3 do ranking da ATP, esperando ver o que acontece nos próximos meses.
Na segunda-feira, o tenista japonês Kei Nishikori também mostrou a sua preocupação e questionou a realização da competição entre os meses de julho e agosto. “Não sei nada sobre o que está acontecendo dentro do COI (Comitê Olímpico Internacional) e também não sei o que eles estão pensando. Não acho que seja fácil organizar bolhas para 10 mil atletas e a situação atual no Japão e nos arredores o mundo não é fácil”, afirmou.
As autoridades locais e o Comitê Organizador garantem que os Jogos Olímpicos e Paralímpicos acontecerão de forma segura e protegida, mas uma pesquisa realizada na semana passada apontou que 59% dos entrevistados querem o evento cancelado contra 39% defendendo que ele deveria acontecer. Vale lembrar que o público estrangeiro está vetado e que atletas e imprensa estarão submetidos a normas rígidas de controle para evitar a contaminação pela covid-19.
Já Serena, que marca seu retorno ao circuito profissional desde o final de fevereiro, quando jogou o Aberto da Austrália, declarou que não pretende ficar longe da filha Olympia. “Não pensei muito sobre isso. Não fiquei 24 horas longe dela, então isso responde por si só. Somos melhores amigas”, comentou a americana.
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