Aos 42 minutos do segundo tempo, o atacante Rigoni, do São Paulo, foi ao chão após disputa pelo alto com o lateral-esquerdo do Palmeiras. A arbitragem marcou falta e causou muita indignação no treinador Abel Ferreira, apoiado por Renan após o fim da partida.
“Na minha interpretação achei que não foi falta. Disputei a bola pelo no alto e no corpo a corpo. Não pude ter a intenção de querer fazer falta. Para mim não foi falta, concordo com o Abel”, afirmou o jovem de 19 anos. No lance, Abel ficou muito tempo reclamando que não houve nada. “Que falta?, que falta?”, gritava, inconformado.
Falta marcada, a confusão foi engatilhada. Reinaldo cobrou e Gustavo Gómez mandou contra o próprio gol palmeirense ao tentar desviar a trajetória da bola. Após muita hesitação em frente a tela do VAR, Luiz Flávio de Oliveira optou pela anulação, por considerar que Miranda, impedido, participou do lance.
O clássico tenso deste sábado já adiantou que os próximos dois confrontos entre São Paulo e Palmeiras, pelas quartas de final da Libertadores, durante o mês de agosto, devem reservar boas emoções. Para Renan, a expectativa é que os duelos na disputa do torneio continental sejam ainda mais duros.
“Sabemos que tem uma equipe forte também do outro lado. Confrontos contra eles são confrontos bons e eu gostei bastante do segundo tempo da nossa equipe, buscamos o gol. Infelizmente não fizemos, mas se deus quiser na Libertadores vamos conseguir sair com a vitória”, projetou o defensor.
Com o gol anulado e o empate no placar, o Palmeiras somou um ponto e garantiu a liderança por mais uma rodada, com 32 pontos, sem chances de ser ultrapassado pelo vice-líder Atlético-MG, que tem 28, mas dando chance para os mineiros diminuírem a diferença para apenas um ponto – as equipes se enfrentam daqui duas rodadas. O São Paulo fica com 12 pontos, provisoriamente fora da zona de rebaixamento.
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