Apesar da derrota na disputa interna pelo modelo das prévias, Doria disse estar confiante e reforçou a disposição de se candidatar à Presidência no ano que vem. “Vamos disputar para sermos candidato à Presidência. Se tem uma coisa que me estimula é quando há dificuldade para se alcançar um resultado. As prévias não dividem, mas estimulam a militância e consolidam a candidatura. Respeito a máquina, mas não é ela que elege um presidente”, afirmou Doria, que em março havia admitido a possibilidade de abrir mão do plano presidencial por novo mandato no Estado.
A leitura de tucanos ouvidos pela reportagem após a reunião da Executiva é que o placar da votação simboliza as dificuldades do governador paulista na burocracia partidária e nas bancadas. O preferido nestas duas frentes, que representam a maioria do colégio eleitoral, é o senador Tasso Jereissati. O problema, dizem integrantes da cúpula do PSDB, é que Tasso não tem feito movimentos claros de que deseja realmente concorrer.
Nesse cenário, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, é visto como um “plano B”. Os “doristas”, por sua vez, apostam na vacinação como o maior trunfo do governador paulista e acreditam que ele vai crescer nas próximas pesquisas.
Para compensar a desvantagem na máquina partidária, Doria vai fazer uma ofensiva junto aos líderes políticos do PSDB nos Estados: vereadores, prefeitos, vice-prefeitos, deputados estaduais, governadores e vices.
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