O dirigente japonês afirmou que os protocolos de segurança criados pelas autoridades sanitárias para a chegada de atletas serão reforçados, mas ressaltou que nem mesmo a vacinação de todas as delegações garantiria um total de zero casos. “Não importa quais medidas sejam feitas, de maneira nenhuma não teremos nenhum caso positivo chegando. Mesmo que tenham tomado duas doses de vacina, isso não garante que todos testarão negativo”, disse.
As declarações de Yamashita foram feitas dias depois de um integrante da equipe de Uganda, um treinador não identificado, testar positivo na chegada ao Aeroporto Internacional de Narita, em Tóquio. Mesmo assim, os demais membros da delegação do país africano foram autorizados a viajar para a cidade costeira de Izumisano, onde ficariam hospedados. Posteriormente, uma segunda pessoa também ficou infectada e todos foram isolados.
No domingo, os organizadores dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 decidiram que equipes devem ser isoladas imediatamente caso algum membro esteja infectado ao chegar no Japão. “Para garantir que não surjam muitos casos nesses grupos, precisamos ter medidas mais rígidas na fronteira no momento da entrada no Japão”, comentou Yamashita, acrescentando que os testes diários também vão ajudar a reduzir o risco de disseminação de infecções.
Apesar das dificuldades, o dirigente espera que os atletas tenham “memórias positivas” dos Jogos. Os atletas não poderão nem mesmo sair da Vila Olímpica fora de compromissos oficiais. “Como os atletas podem ter algum tempo para relaxar e criar algumas memórias positivas? É claro que a principal prioridade é tornar o evento seguro, mas penso que precisamos nos esforçar para dar aos atletas essa atmosfera”, ressaltou Yamashita, que foi medalhista de ouro no judô.
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