Osaka subiu uma escada que se abriu diante dela em uma estrutura que simbolizava o Monte Fuji e ateou fogo na estrutura esférica imitando a forma de uma flor. O ato encerrou uma cerimônia que durou quase quatro horas.
A tenista recebeu a chama de um grupo de estudantes de Iwate, Miyagi e Fukushima, regiões atingidas por um tsunami, um terremoto e um desastre nuclear em 2011. Antes do ato protagonizado por Osaka nesta sexta-feira, mais de 10 mil pessoas haviam participado do revezamento da tocha olímpica pelo país durante 121 dias.
Osaka é vista no Japão como um fenômeno do esporte. Ela é a primeira atleta do país a ganhar um torneio Grand Slam de simples. Faz tanto sucesso no Japão que tem até a sua própria linha de bonecas Barbie e virou tema de documentário na Netflix.
A partida de estreia da tenista nos Jogos de Tóquio marcará o seu retorno às quadras depois de uma pausa na carreira de dois meses para cuidar da sua saúde mental. Atual número 2 do mundo e campeã de quatro Grand Slams, ela não joga desde quando decidiu abandonar o torneio de Roland Garros, em maio, após se recusar a participar de coletivas de imprensa sob a justificativa que precisava proteger sua mente.
Agora, o caminho parece livre para a jovem de 23 anos faturar a medalha de ouro em casa. Isso porque estão fora dos Jogos nomes como o da romena Simona Halep e as irmãs norte-americanas Serena e Venus Williams. A também americana Cori Gauff, de 17 anos, não pôde disputar a Olimpíada após testar positivo para a covid-19 no início da semana.
A estreia de Osaka será contra a chinesa Zheng Saisai, 52.ª colocada no ranking mundial da WTA.
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