“Naomi não vai jogar em Wimbledon este ano. Ela está passando algum tempo com a família e amigos e estará pronta para a Olimpíada, animada para jogar para os fãs em seu país”, disse um breve comunicado oficial emitido pela equipe de Osaka. A japonesa já era dúvida para Wimbledon desde que anunciou a desistência do WTA 500 de Berlim, que acontece nesta semana na Alemanha em quadras de grama, e seguiu para Los Angeles, onde mora e treina.
Em três participações anteriores no Grand Slam londrino, Osaka nunca passou da terceira rodada. Na edição mais recente do torneio, disputada ainda em 2019, a japonesa, atual número 2 do ranking da WTA, foi eliminada ainda na rodada de estreia.
Após a desistência da jogadora, a direção de Wimbledon também emitiu um comunicado de apoio. “Você fará muita falta, Naomi Osaka. Desejamos a você tudo de melhor em casa e na Olimpíada e esperamos recebê-la de volta no próximo ano”.
Vencedora de quatro títulos de Grand Slam, Osaka está com 23 anos e anunciou antes de Roland Garros que não participaria das entrevistas durante o torneio. Isso rendeu a ela uma multa de US$ 15 mil (mais de R$ 75 mil) após a primeira rodada em Paris e uma ameaça de novas sanções, que incluiriam a desclassificação e suspensão dos próximos Grand Slam.
No dia seguinte, Osaka fez um novo pronunciamento nas redes sociais em que revelou sofrer de crises de depressão desde a conquista do US Open de 2018. Afirmou ainda que ficaria um tempo longe das quadras, mas que espera poder voltar ao circuito profissional em breve para discutir com dirigentes regras que tornem o ambiente mais saudável.
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