A missão – batizada de Crew-2 – usa novamente o foguete de reforço da missão anterior (Crew-1). Já a cápsula Crew Dragon é a mesma usada na missão de teste. Essa é a primeira equipe a entrar em órbita em uma nave construída a partir de material reciclado, o que representa uma grande economia para a Nasa.
A tripulação é formada por pesquisadores de três países diferentes. O voo inclui os astronautas americanos Shane Kimbrough e Megan McArthur, junto com o membro da Agência de Exploração Aeroespacial do Japão (Jaxa), Akihiko Hoshide, e o membro francês da Agência Espacial Europeia (ESA), Thomas Pesquet. Os quatro devem ficar seis meses no espaço.
Kimbrough, McArthur, Hoshide e Pesquet se juntarão à tripulação de sete pessoas que já está na Estação Espacial Internacional. Por um curto período, o número de tripulantes na estação espacial aumentará para 11 pessoas até que os astronautas da primeira tripulação retornam à Terra.
Um dos objetivos da missão é estudar uma tecnologia que gera pequenos modelos de órgãos humanos contendo vários tipos de células que se comportam da mesma forma que no organismo. São os chamados “chips de tecidos”.
Esse é o terceiro lançamento da parceria entre a Nasa e a SpaceX, empresa fundada por Elon Musk, bilionário e diretor executivo da montadora de carros elétricos Tesla. A empresa de Musk conseguiu se estabelecer como o provedor de transporte favorito da agência dos Estados Unidos. O primeiro teste tripulado da SpaceX, em maio de 2020, encerrou nove anos de dependência dos Estados Unidos em foguetes russos para viajar para a ISS após o fim do programa de ônibus espaciais “Shuttle”, em 2011.
Em novembro de 2020, a Estação Espacial Internacional completou 20 anos com presença humana contínua. As pesquisas permitem a preparação para missões na Lua e em Marte. Até o momento, 243 pessoas de 19 países visitaram o laboratório orbital.
Comentários estão fechados.