Antes da mudança de gênero, Hubbard tinha competido em provas masculinas. “Estou grata e honrada pela gentileza e pelo apoio que me foi dado por tantos neozelandeses. Quando fraturei o braço há três anos, me aconselharam a parar a carreira esportiva. Os últimos 18 meses mostraram a todos que há força na irmandade, na comunidade, e em trabalhar em conjunto para um objetivo comum”, disse a atleta, em um comunicado oficial do Comitê Olímpico da Nova Zelândia (NZOC, na sigla em inglês).
Hubbard se tornou elegível para competir nos Jogos Olímpicos em 2015, quando o Comitê Olímpico Internacional (COI) emitiu diretrizes que permitem a qualquer atleta transgênero competir como mulher, desde que os seus níveis de testosterona estejam abaixo de 10 nanomoles por litro por pelo menos um ano antes da primeira competição.
O líder máximo da NZOC, Kereyn Smith, disse que Hubbard estava dentro dos critérios de seleção do COI e da Federação Internacional de Halterofilismo. “Reconhecemos que a identidade de gênero no esporte é uma questão altamente sensível e complexa e que requer um equilíbrio entre os direitos humanos e a justiça no jogo”, expressou.
Também o governo neozelandês se pronunciou, deixando o apoio à atleta. “A Laurel é um membro da equipe olímpica da Nova Zelândia. Estamos orgulhosos dela, como estamos de todos os nossos atletas”, afirmou o ministro do Esporte e da Recreação, Grant Robertson, em um comunicado oficial.
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